Foto: http://academiaigarapemiriensedeletras.blogspot.com

IZABELA CRISTIAN DE CASTRO PANTOJA
( Pará )

Nasceu em Igarapé-Miri, Pará.
Cadeira no. 18 da Academia Igarapemiriense de Letras.

*

Técnica na Coordenação de Educação Infantil (SEMED -Igarapé-Miri); Graduada em Pedagogia pela Universidade Aberta do Brasil (UAB/UEPA); Formação em Letras/ Espanhol pela Universidade Federal do Pará (2012-2016). Pós-Graduanda em Educação Infantil e Séries Iniciais (UNIASSELVI). Bolsista de Extensão no Projeto de Extensão na Universidade Federal do Pará- Abaetetuba -Formação de Professores em Gênero e Raça, financiando pela CAPES no período de junho de 2013 a junho de 2014;

 Imortal da Academia Igarapemiriense de Letras. Contadora de Histórias e Mediadora de Leitura, integrada ao Movimento de Contadores de Histórias da Amazônia (MOCOHAM);

Tem interesse em estudos sobre infância, literatura e letramento; É professora voluntária no cursinho popular " Aulão das águas" (Abaetetuba); Atua como responsável pelo Projeto " Resgate e Valorização da Memória Literária Miriense" e " Cuíra Literária" (redes sociais).

Informações coletadas do Lattes em 29/01/2022 - ESCAVADOR

VII ANUÁRIO DA POESIA PARAENSE.  Airton Souza organizador.  Belém: Arca Editora,     2021.  221 p.       ISBN 978-65-990875-5-4     
Ex. Antonio Miranda

Paramazônidas

Paramazônidas,
quem são vocês?
Filhas das águas barrentas,
afilhadas de Matinta
Encantadas
Sofridas
De pele preta,
vermelha
da vila,
...do rio,
...da vida
residentes
Resistentes
do passado e futuro presente.


Lua

Essa lua, não podia ter outro gênero,
Tinha que ser feminina, feministas, um jeito particular só dela.
Quando quer chamar atenção se enche,  fica nova.
Quando triste míngua, outras vezes se recolhe em um quarto
crescente.
Majestosa, faz maré crescerem,
amores florescerem,
desperta paixões e inspira canções.
É branca, é brilhante.
Por vezes é vermelha, é apaixonante.
Feminista, feminina.
É a lua.

*

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Página publicada em março de 2022